Friday, July 25, 2008

Onde andarás...



Onde Andarás - Caetano Veloso
(Ferreira Goulart/Caetano Veloso)

Onde andarás nesta tarde vazia
Tão clara e sem fim
Enquanto o mar bate azul em Ipanema
Em que bar, em que cinema te esqueces de mim
Enquanto o mar bate azul em Ipanema
Em que bar, em que cinema te esqueces…
Eu sei, meu endereço apagaste do teu coração
A cigarra do apartamento
O chão de cimento existem em vão
Não serve pra nada a escada, o elevador
Já não serve pra nada a janela
A cortina amarela, perdi meu amor
E é por isso que eu saio pra rua
Sem saber pra quê
Na esperança talvez de que o acaso
Por mero descaso me leve a você
Na esperança talvez de que o acaso
Por mero descaso
Me leve… eu sei

3 comments:

MomentosDeMim said...

As coisas que escreves, fazem-me pensar...Será isto tudo real? :) Beijinho

Anonymous said...

07 de Agosto 2008

"Porquê???"

Nuno, é esta a pergunta que insistentemente me fazes, é esta a palavra que repetes sem fim...

De coração aberto juro, pelo que tu sabes, e eternamente o jurarei... não sou perfeita... já fiz muitas asneiras, já cometi muitos erros e esses assumo-os, assumo-os todos porque sou apenas humana e porque sou apenas uma mulher... Porque sou a Tua Mulher! E devo-te isso: A Fidelidade que sempre e para sempre respeitarei, o Amor Verdadeiro que sempre te tive e principalmente o respeito e admiração que por ti nutro.

Se em tempos palavras houve que sentiste não te serem dirigidas... foram apenas isso e só... palavras sem sentido e sem conteúdo, sem significado para algo sem rosto, para algo sem alma mas sempre na esperança que fosses tu, o meu verdadeiro amor, o destinatário pois as palavras que lancei ao vento apenas teriam significado se chegassem até ti, tu que estavas ausente e eu tanto queria trazer de novo até mim.

Queria que tu, amor da minha vida, fosses este Poeta e quantas vezes desejei que escrevesses para mim, desejei com todas as minhas forças que o fazias para mim e que era eu esta Julieta que trazias na alma e no coração...

Desfeitas as dúvidas apenas reconheço que tudo isto não passou apenas de um grande equívoco, de um engano e erro grassos...

Nuno, Meu Amor, qualquer palavra que eu tenha lançado no etéreo foi apenas na esperança que chegasse até ti e não a um qualquer outrem pois tu és o único objecto do meu amor e serás sempre tu e o nosso amor que me impelirão a escrever palavras e juras de amor eterno.

Se a minha boca e o meu coração disseram: "Amo-te" é para ti que as palavras e o sentimento viajam na esperança que a tua alma finalmente compreenda que é a ti e só a ti que amo profundamente e apenas a ti me entrego de corpo e alma incondicionalmente.

Poder-te-ei dizer o porquê de tamanho sentimento que por ti nutro, o porquê de te amar tanto, o porquê da loucura e da paixão com que os nossos corpos ardem numa só chama... fazes-me sentir sublime, fazes-me sentir mulher, fazes-me explodir de fervor e paixão por ti.

És tu Nuno o meu Anjo, és tu o Anjo que Caído ajudarei a elevar-se novamente no etéreo para que juntos eternamente possamos viver e Amor Eterno.

Desfaz as tuas dúvidas e incertezas amor...

Nuno, Amo-te Terna e Eternamente e tão somente serei Julieta se tu, meu amor, fores decididamente o meu Romeu. Sinto a tua falta, tenho saudades tuas e quero ter de volta o teu corpo, os teus carinhos e os teus beijos.

Despida de "Julieta" assumo-me, assumo o amor que te tenho e nos une.

Amo-te Nuno!

Tua Sempre,

Alexandra

Poeta Aprendiz said...

Depois de algumas hesitações, decidi publicar este último comentário. Principalmente para que se possam esclarecer os enganos e equívocos mencionados, os quais nunca tive qualquer intenção de causar (se causei).

E, sendo uma carta de Amor, ainda que enviada através deste espaço, não me compete impedir que esta chegue ao seu destinatário, seja ele quem for. Espero que a mesma cumpra o seu destino e que o Romeu (Nuno) encontre a sua Julieta.

P.