tag:blogger.com,1999:blog-75923672024-03-13T09:09:29.762-07:00Cartas para JulietaEste Blogue é dedicado a todas as mulheres que Amo, Amei e Amarei. A todas as que fizeram, fazem ou farão parte da minha vida. E a todas as desconhecidas que precisem de sonhar, Amar e...voarPoeta Aprendizhttp://www.blogger.com/profile/16147932499319597906noreply@blogger.comBlogger129125tag:blogger.com,1999:blog-7592367.post-21638871608411837492019-08-07T10:36:00.000-07:002019-08-07T10:36:24.347-07:00E eu preciso tanto de chegar até ti...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman"; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
Talvez eu tenha nascido com uma predisposição natural para Amar. Ou então talvez o Amor me tenha servido como redenção da tristeza com que fui concebido e ainda hoje me sirva para iluminar a escuridão da minha melancolia. Por isso vivo o Amor com tanta intensidade, com tanta sofreguidão, com tanta ansiedade. Porque às vezes parece que dele depende a minha própria vida. E então sinto o coração literalmente ao pé da boca. E as palavras despontam do nada. Ou do que parece nada. E do nada ocupam tudo.</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman"; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman"; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
Mas, ao contrário do que possa parecer, este Amor, que para mim é natural, instintivo, espontâneo, não é minimamente aleatório, casual ou inconsequente. Não nasce do acaso ou da coincidência e não se destina a todos. Nem assim podia ser. Há pessoas, algumas, poucas, que captam a minha atenção, que despertam a minha curiosidade, que me cativam aos poucos, por olhares, gestos, palavras, abraços. E então, novamente aos poucos, vão conquistando pedaços do meu coração. E apoderando-se das minhas palavras. Que, na verdade, são a maior expressão do meu Amor.</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman"; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman"; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
Hoje as minhas palavras são tuas. Estas, as que te escrevi no passado recente, as que te escreverei no futuro, até as que não chegaram ao papel mas foram sentidas com a mesma intensidade. Por isso, talvez possa dizer que o meu Amor é teu. Ou pelo menos parte do meu Amor. E com ele parte daquilo que eu sou.</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman"; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman"; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
Não sei bem o que nos une. E por vezes chego a duvidar da consistência de tudo o que nos sustenta. Já que a vida e a realidade parecem conspirar contra nós e contra o Amor (será Amor?) que nos está vedado. Mas não deixo de sentir. Nem na distância, nem no silêncio. Nem mesmo quando calo as palavras. Por despeito, por pudor, por birra.</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman"; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman"; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
Mas a verdade é que basta um sinal teu. Uma mensagem, um sonho, uma foto. E o coração, reanimado e com novo alento, volta a bombear sangue, oxigénio, fogo, ardor, paixão, Amor. E atordoado, grogue e em transe, transformo-me em palavras numa ânsia desesperada por chegar até ti. Porque na maior parte das vezes só consigo chegar até ti através dessas palavras. E eu preciso tanto de chegar até ti...</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman"; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman"; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
Faltas-me. Diariamente. E por mais que eu me esforce estoicamente por me manter à tona, muitas vezes afunda-se o meu corpo e a minha Alma. E é nesses momentos, como agora, que eu preciso de te tocar. Mesmo que seja metaforicamente e na ilusão de quem Ama sem ser Amado.</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman"; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Poeta Aprendizhttp://www.blogger.com/profile/16147932499319597906noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7592367.post-10854022641239518122019-01-28T10:20:00.002-08:002019-01-28T10:20:42.579-08:00Diz-me meu Amor que mais palavras te hei de escrever...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Garamond; font-size: 14pt;">Diz-me meu Amor que mais palavras te hei de escrever...</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Garamond; font-size: 14pt;">Que palavras te fazem tremer? Que frases te fazem palpitar, vacilar, perder a razão? Que mais te posso eu escrever para que me vejas nesses vocábulos e eu me torne teu, só teu? Como posso eu chegar até ti, à distância, que mais te posso dizer para que me absorvas de corpo e Alma e me guardes dentro de ti? Para sempre?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Garamond; font-size: 14pt;">Sei que me posso desfazer em letras, palavras e frases para que nelas me leias e finalmente me compreendas. Só preciso que me digas quem queres tu que eu seja. Que vês tu em mim? Que vês tu no que te escrevo? Consegues ouvir-me? Consegues ver quem sou e o que procuro?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Garamond; font-size: 14pt;">Procuro-te em cada verbo, em cada adjetivo, em cada oração. Porque neste momento, à falta de ti, não tenho senão palavras que, espero, se traduzam em sentimentos, afetos, mil e um gestos de carinho. Tudo aquilo que agora me parece vedado e interdito.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Garamond; font-size: 14pt;">Não te tenho ao alcance dos meus olhos, das minhas mãos, dos meus braços e da minha boca. Estás longe, distante, impossível de alcançar. Mas, cada vez mais, és a razão da minha vida e, ao mesmo tempo, a ausência dela. Vives em mim ainda que de mim apartada. Por isso te escrevo. Para te tocar, para te abraçar, para te beijar. Para ser teu...</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Garamond; font-size: 14pt;">Mas nem sempre os sentimentos têm tradução. E então dou voltas à semântica, à poética, revolvo o meu coração e tudo o que este envolve, rasgo-me, dilacero-me, disseco tudo o que sinto na esperança que as palavras resultantes dessa catarse me levem até ti e então estejamos finalmente juntos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Garamond; font-size: 14pt;">Mas que palavras devo eu eleger? Que palavras serão tão fortes e intensas quanto aquilo que sinto? Que palavras terão a capacidade de dizer aquilo que eu nem a ti confesso? Existirão essas palavras ou terei eu de as inventar? Perdoa a minha ignorância, a minha incapacidade, a minha inaptidão...Acho que nunca serei capaz de colocar no papel, em palavras, tudo aquilo que carrego comigo, todo o sentimento que a ti dedico. Sou frágil, imperfeito, incompleto.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Garamond; font-size: 14pt;">Exausto, consumido, vazio, reconheço o meu fracasso. Falhei em meus propósitos, como sempre. Resta-me apenas uma palavra, a única que posso usar e a única que se adequa. Que te escrevo como uma lágrima de desalento e de dor...</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Garamond; font-size: 14pt;">Amor...</span></div>
</div>
Poeta Aprendizhttp://www.blogger.com/profile/16147932499319597906noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7592367.post-90470362189991325872017-02-20T03:18:00.003-08:002017-02-20T03:18:41.889-08:00Fotografia<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal">
Minha Querida,</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Por esta ou p<a href="https://www.blogger.com/null" name="_GoBack"></a>or
aquela razão, as mensagens que trocámos ultimamente não foram das mais
positivas. Principalmente se as compararmos com as do passado. Que tu
esqueceste, mas eu não…Queixas, silêncios, ausências, indiferenças (o que mais
me dói…).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Só que hoje, ao ver-te de chapéu
de palha, deitada sobre o Mar, sorriso enigmático e olhar fixo num horizonte
que eu não tenho a sorte de partilhar contigo, mandei o orgulho às ortigas e,
levado pela inspiração que poucas pessoas me trazem, decidi escrever-te umas
linhas. Tentarei não me alongar, nem deixar que o meu coração – esse tolo – se
deixe levar por esse teu encanto. Não vá o palerma pegar num bote qualquer que
encontre por aí e saia à tua procura nesse Mar onde já não tenho lugar.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Mas a verdade…é que estás linda
nessa fotografia. E não consegui deixar de to dizer. Posso ser parvo (sinto-me
assim…), ingénuo ou inocente por te dizer as coisas deste modo, mas,
sinceramente, acho que já não sei – nem quero – ser de outra forma. Tenho o
coração ao pé da boca e, nas vezes em que não o amordaço – digo realmente o que
sinto. Principalmente quando algo explode cá dentro, dando início a um processo
de combustão emocional.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Estás longe de ser perfeita e
continuas mal-amanhada. Mas esse sorriso…Esse ar de quem sabe o que quer, o que
procura, onde quer chegar. Essa mistura de menina e mulher. Esse ar enigmático.
Essa paz…Tudo isso me transporta para outros mundos, mundos que conheci, mundos
onde vivi, mundos onde sonhei viver…Ao olhar para a tua fotografia…sinto-me em
casa. Não na casa onde vivo, mas na casa que construí para mim (para nós?), na
casa que idealizei e sonhei, na casa onde seria feliz (se existisse felicidade
para mim…).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O chapéu, a almofada, o mastro,
as velas recolhidas, os cabos, a pulseira verde, a cor da tua pele, as covinhas
que fazes quando sorris, o bikini que pede que o desatem. Parece uma encenação
perfeita. Como se não pudesse ser verdade. Como se, mais uma vez, fosse tudo
fruto da minha imaginação e dos meus sonhos. Será tudo fruto da minha
imaginação e dos meus sonhos???</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Por vezes vou acompanhando a tua
vida através do Facebook. Como se, dessa forma, pudesse de alguma forma fazer
parte da tua vida. Às vezes encolho os ombros, refilo comigo mesmo, praguejo,
chego até a insultar-te. Baixinho, não se dê o caso de me ouvires e ficares
triste comigo. Fujo a sete pés da tua ausência, da tua indiferença. Como se não
quisesse ver o que está estampado no teu rosto: que vives bem sem mim, que sou
apenas um personagem de um passado tão longínquo que não passo de uma mera
miragem. E, por vezes – muito raramente – deixo-me sonhar e, aí, embalo-me
nesses teus olhos e na tua boca. Depressa acordo para uma realidade que, sem
ti, fica mais cinzenta e vazia.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ah, como são curiosas as emoções…Tenho tantas saudades das
nossas intermináveis conversas, faltam-me os sonhos que construímos juntos,
custa-me horrores sentir que não significo nada para ti. E, ao mesmo tempo
disso tudo, fico feliz por ti. Porque os teus sorrisos transpiram felicidade,
porque as tuas fotos replicam os sonhos por ti sonhados, porque continuas linda
e, aparentemente, feliz contigo própria e com os caminhos que vais escolhendo.
E, talvez inebriado por esses sorrisos e por esses sonhos, acabo por te perdoar,
enternecido, o facto de me teres esquecido.</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
Poeta Aprendizhttp://www.blogger.com/profile/16147932499319597906noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7592367.post-68995361329661395202017-01-18T07:30:00.000-08:002017-01-19T04:43:47.305-08:00Durante anos...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "garamond" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Durante os anos em que te
escrevi incessantemente acreditava que o fazia na esperança que me lesses, que
me ouvisses, que me respondesses. Pensava eu então que aquele esforço hercúleo de
converter sentimentos, lágrimas, dores, saudades em palavras, frases e textos
me ajudaria a extrair de ti um sorriso, um afago, uma palavra só. E julgava eu
que esse sorriso, esse afago, essa palavra me saciaria. Julgava eu que a tua
resposta, fosse ela qual fosse, me daria as respostas que tanto procuro e que
ali finalmente encontraria a paz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "garamond" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Passados tantos anos, tantas
palavras, tantas cartas e tantos silêncios, apercebi-me hoje, por mero acaso, que
a expectativa de uma resposta não foi a verdadeira razão para toda aquela
escrita<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "garamond" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">(pelo
contrário, talvez os teus silêncios o tenham sido)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "garamond" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Escrevi-te, escrevo-te, porque
algo mais forte do que eu, do que a razão, me impele para o fazer. Porque por ironia
do destino, bênção dos Céus ou infortúnio desta vida, carrego demasiado Amor
dentro de mim. E esse Amor por vezes é tanto que me sinto verdadeiramente a
transbordar. Nesse momento nascem as palavras e uma necessidade imensa de as
transpor para o papel. Como se se tratassem de punções diretas ao coração para extrair
periodicamente todo esse excedente que me afoga.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "garamond" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Escrevi-te, escrevo-te, porque
o meu coração não sossega. Porque o sangue que ele bombeia tem o teu nome
gravado, porque a cada batida vejo o teu olhar e a cada contração ouço a tua
voz. Escrevi-te, escrevo-te, porque estás longe e essa é a única coisa que faz
algum sentido na tua ausência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "garamond" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Sei o quanto infrutíferas são
estas palavras. Sei que de nada adiantam. Não sei se as lerás. Não sei se as lendo
terás alguma reação. Mas sei, sinto-o, que esta é a razão pela qual nasci. Por
isso hoje não deixarei que a realidade atrapalhe a minha ilusão, que a minha
inércia comprometa a minha escrita e, sobretudo, não permitirei que a razão me
impeça de te Amar…<o:p></o:p></span></div>
</div>
Poeta Aprendizhttp://www.blogger.com/profile/16147932499319597906noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7592367.post-18005029878761648842016-11-02T02:59:00.001-07:002016-11-02T03:00:58.034-07:00Deixei cair uma caneta ao chão<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Deixei cair uma caneta ao
chão. Deslizou entre os meus dedos de forma súbita e inesperada. Como se algo
ou alguém a tivesse empurrado, inadvertidamente, e sem que eu a pudesse
segurar. Escrevia-te, sei que te escrevia…</div>
<div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 14.2pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<i><span style="font-family: "garamond" , "serif"; font-size: 13.0pt;">Às vezes parece que as
palavras que tenho para te entregar são supérfluas. Porque são repetidas,
porque as sabes de cor, porque adivinhas e antecipas quaisquer outras que eu
invente, porque me conheces como mais ninguém e até em silêncio nos
entenderíamos.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Por uns segundos deixei-me ali
ficar inerte e paralisado, como se aproveitasse o silêncio que de repente tudo
ocupou. Um vazio, tudo me parecia um enorme vazio, entrecortado por imagens
difusas que te traziam para mim.</div>
<div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 14.2pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<i><span style="background: white; color: #222222; font-family: "garamond" , "serif"; font-size: 13.0pt;">Vejo-te no mundo e ouço o que o meu coração diz de ti. E,
quer um quer outro, fazem com que me aperceba do quanto és especial. As árvores
são importantes, o Sol é fundamental, o Mar é enorme, os pássaros são lindos,
mas tu és única. Sem ti, as árvores seriam supérfluas, o Sol indiferente, os
pássaros tristes e o mundo seria algo sensaborão de onde eu não retiraria o
mínimo interesse. És tu quem faz o meu mundo florir…</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Aos poucos fui confundindo os
sonhos com a realidade. E ao mesmo tempo em que te via ali sorridente ao meu
lado, o mundo rodopiava num tal vendaval que me parecia ensandecer. Ardia-me o
peito, as lágrimas que tanto contive afloravam abruptamente aos meus olhos sem
eu perceber bem porquê.</div>
<div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 14.2pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<i><span style="font-family: "garamond" , "serif"; font-size: 13.0pt;">Achava
que depois de tantos desentendimentos conseguiria gerir melhor a falta que me
fazes...nao consigo. Sem ti fico num buraco escuro e não respiro bem. Sem ti,
nada...</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 14.2pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<i><span style="font-family: "garamond" , "serif"; font-size: 13.0pt;">És
a minha vida. Que estes dias horrorosos sirvam, pelo menos, para me lembrar
isso. Quanto ao resto, espero que me consigas perdoar.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Faltou-me o ar, faltou-me o
equilíbrio, faltaram-me as forças. Senti que todo o meu corpo finalmente
desistia de seguir em frente e de uma vez por todas se juntaria a este meu
coração empedernido e cansado de viver…</div>
<div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 14.2pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<i><span style="font-family: "garamond" , "serif"; font-size: 13.0pt;">Amor,</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 14.2pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 14.2pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<i><span style="font-family: "garamond" , "serif"; font-size: 13.0pt;">Estou no céu,
literalmente no céu. Não sei o que sobrevoo, não sei onde estou - para alem do
céu - sei mais ou menos para onde vou. Se lá chegar...</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
E de repente vieram as dores
no peito, fortes e intensas, a fazer-me recordar todas as palavras que não te
soube dizer, todas as dores que fui capaz de te infligir, todos os momentos em
que precisei de ti e tu já não estavas. Estendi as mãos para ti, para a tua
miragem que ficou e não mais me abandonou. Sou capaz de jurar que me sorriste e
me lançaste a tua mão antes de eu cair numa total escuridão.</div>
<div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Deixei cair uma caneta ao
chão. E com ela a minha Alma. E com ela a minha vida. Só lamento não ter sido
capaz de te escrever uma última vez antes de morrer.</div>
<div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 14.2pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<i><span style="font-family: "garamond" , "serif"; font-size: 13.0pt;">Meu
Amor, perdoa-me se eu não pude estar sempre presente, perdoa-me os meus
silêncios, as minhas distâncias, os meus vazios. Nada posso fazer para apagar
esses males que te possa ter causado. Apenas te posso dizer que nunca estivemos
verdadeiramente sós ou separados. Carregamo-nos um ao outro no sentimento que é
só nosso e só esperamos que a alegria do momento do reencontro suplante e
apague a tristeza da saudade.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 14.2pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 14.2pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<i><span style="font-family: "garamond" , "serif"; font-size: 13.0pt;">Amo-te
muito.</span></i></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
Poeta Aprendizhttp://www.blogger.com/profile/16147932499319597906noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7592367.post-55255683612885561462016-09-01T08:25:00.001-07:002016-09-01T08:25:52.942-07:00Uma carta meio alucinada<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 27pt;">
<span style="font-family: Garamond; font-size: 14pt;">Minha Querida,</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 27pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 27pt;">
<span style="font-family: Garamond; font-size: 14pt;">Acho que por vezes te escrevo apenas para ficar a sós com as minhas palavras. Como se a elas me confessasse. Como se através delas me penitenciasse. Como se por causa delas alcançasse a paz que procuro. Mas, como escrevo para ti, as palavras são tuas. Ou nossas, quando muito. Nunca são as minhas palavras…</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 27pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 27pt;">
<span style="font-family: Garamond; font-size: 14pt;">Mas, de tempos em tempos, tenho de as forçar a sair, num exercício profilático para evitar (ainda maiores) complicações de Alma. Não sei se os resultados alcançados me permitem suspirar de alívio. De qualquer maneira, na maior parte dos casos, sinto-me mais feliz. Mesmo que fique triste.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 27pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 27pt;">
<span style="font-family: Garamond; font-size: 14pt;">O Amor é uma coisa tão complicada e, todavia, tão simples. O Amor é uma prisão e, no entanto, tão libertador. O Amor é uma fonte de tristezas e, apesar disso, uma nascente de alegrias. Tu sabes como eu gosto de dissertar e de falar sobre o Amor…</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 27pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 27pt;">
<span style="font-family: Garamond; font-size: 14pt;">Dói-me imenso ver os teus olhos tristes. Saber que sou eu o causador dessa tristeza ainda mais. É uma dor tão grande…Se eu ta soubesse explicar…Queria ser capaz de te fazer feliz a cada segundo que respiras. Afastar os teus medos com as minhas próprias mãos, que te acariciam. Afugentar os teus fantasmas com a força dos meus sonhos, que te encantam. Apagar as tuas tristezas com a paz do meu sorriso, que a ti devo. Acabo quase sempre por constatar que, não obstante a minha vontade, o efeito é o inverso. São as minhas mãos que te trazem o medo, os meus sonhos os teus fantasmas e o meu sorriso a tua tristeza. E isso dói-me. Tanto como se eu soubesse que tudo aquilo que construo fosse a razão da sua própria destruição. Tiraria todo e qualquer sentido à minha vontade de construir.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 27pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 27pt;">
<span style="font-family: Garamond; font-size: 14pt;">São tantas e tantas as vezes em que fico sem saber como agir, o que fazer. Porque o que mais me preocupa é o teu sorriso, a tua Alma, a tua paz, a tua felicidade. E por vezes sinto que nada te trago de bom. A não ser sonhos, que se desvanecem quando chega a noite e o sol se põe.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 27pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 27pt;">
<span style="font-family: Garamond; font-size: 14pt;">Mas é tão bom sonhar contigo…Partilhar contigo os meus e os teus sonhos. Construirmos juntos os sonhos que são dos dois. Entretermo-nos com mundos que tão bem conhecemos e onde nos sabemos comportar e onde não nos olham com ar desconfiado, como se estranhassem que um menino indiano de cuecas e cabelo despenteado passeasse de mão dada com uma menina inglesa, loirinha, de vestidinho azul e branco. Como se houvesse algo de estranho nessa imagem…</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 27pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 27pt;">
<span style="font-family: Garamond; font-size: 14pt;">Quando olhamos um para o outro, quando conversamos um com o outro, quando nos entregamos um ao outro, sabemos que tudo está certo, que tudo encaixa, que tudo faz sentido. Como nos nossos melhores sonhos. A vida é que nem sempre faz sentido. O mundo é que nem sempre faz sentido. Os outros é que nem sempre fazem sentido. Mas então…para que raio lhes havemos de ligar?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 27pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 27pt;">
<span style="font-family: Garamond; font-size: 14pt;">De vez em quando gosto de ficar quieto, sossegado, talvez até de olhos fechados. A contemplar o silêncio. E a sonhar. Às vezes com nada, mas a sonhar. Viajando para outro mundo, para outro espaço, para outro lugar, para outra vida. Muitas vezes te encontro nessa viagem. Muitas vezes faço ao teu lado essa viagem. Muitas vezes levo-te comigo nessa viagem. Qual é o mundo certo? Haverá algum errado? Em qual deles sou feliz? Nesses momentos em nada penso. Limito-me a sentir a paz que me rodeia, a luz que me acende por dentro. E sorrio. Estou certo que sorrio. Mesmo que não o consigas ver. Porque eu estarei de olhos fechados</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 27pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 27pt;">
<span style="font-family: Garamond; font-size: 14pt;">Uma das poucas coisas que sei, das quais tenho a certeza, é que me ajudas a encontrar esses momentos de paz e tranquilidade onde eu posso dizer: sou feliz. Por isso, dê lá por onde der, aconteça o que acontecer, serão esses sonhos que eu levarei comigo onde quer que eu vá. Por isso tenho tanta a certeza que amanhã te direi, com o mesmo coração com que to digo hoje, Amo-te. Muito, muito, muito</span></div>
</div>
Poeta Aprendizhttp://www.blogger.com/profile/16147932499319597906noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7592367.post-90810935248352607672016-01-15T07:05:00.002-08:002016-01-15T07:06:12.790-08:00O que me falta...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-family: Garamond, serif; font-size: 13pt; line-height: 115%; text-align: justify;">Não é o dinheiro que me faz
falta. Não preciso de uma tal riqueza material que, no máximo, me
proporcionaria prazeres curtos e passageiros. Não me queixo da falta de saúde
porque graças a Deus, ou à genética, o meu corpo consegue eliminar as toxinas
que eu, voluntária e involuntariamente, ingiro. Não sinto fome, sede ou frio e
não me parece que viva problemas existenciais de não saber bem quem sou ou para
que sirvo (bem…às vezes…). Olho para mim e nada me falta. Ouço-me e faltas-me
tu. Faltam-me as tuas palavras, os teus sentimentos, o teu coração e a tua Alma
para que eu me sinta completo. Ou talvez um pouco menos incompleto…</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">O me falta é o teu Amor. O
Amor que fazia de mim uma pessoa um bocadinho melhor, um bocadinho mais importante,
um bocadinho mais interessante. O que me falta é esse carinho que tu reservas
para ocasiões especiais e que revelas nos momentos mais oportunos. O que me
falta são as tuas emoções, as tuas lágrimas, os teus sorrisos, as tuas caretas,
os teus pinotes, as tuas expressões. O que me falta é a tua maneira de ver o
mundo e de o tornar ainda mais belo, da mesma maneira como fazes comigo quando
me vês pelos teus olhos. O que me falta são os teus olhos, os olhos que me
trazem o Mundo, o teu mundo, o meu mundo, o nosso mundo. Os teus olhos onde eu
me encontro e onde eu me perco. O que me falta são as tuas mãos e a maneira
como elas me seguram, cuidam, amparam e me dão força para seguir adiante.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">De facto nada me falta, mas
faltas-me tu. E isso é tudo…<o:p></o:p></span></div>
</div>
Poeta Aprendizhttp://www.blogger.com/profile/16147932499319597906noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7592367.post-60473834242038392202015-12-01T03:18:00.001-08:002015-12-01T03:18:53.686-08:00Às vezes ainda vivo...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Às vezes ainda ardo. Ainda vivo. Ainda respiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Quando por acaso, ou sorte,
abandono o presente em que me enterro e regresso ao passado que o tempo me
levou. E, de repente, volto a ser nova, volto a sorrir. O corpo parece exatamente
o mesmo, mas a Alma…essa rejuvenesce e permite-se voltar a sonhar. E em tempos
idos eu gostei tanto de sonhar…<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Jamais esquecerei aquele
sorriso, aquele olhar que apagava o mundo em seu redor, o primeiro beijo. O
segundo, o terceiro, o último…Os braços, os abraços, o meu corpo entrelaçado no
seu. O desejo que nos alimentou e saciou. Os projetos que desenhámos juntos, os
planos e caminhos que idealizámos, mesmo sabendo que nunca os iríamos cruzar.
As suas mãos nas minhas, segurando-mas com medo de as largar. E as lágrimas. As
lágrimas que escorreram pelas nossas faces, as lágrimas que infligimos um ao
outro, as lágrimas que foram, talvez, o último gesto de Amor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Depois destas veio o Adeus,
que também tantas vezes recordo. O Adeus que nenhum de nós queria reconhecer
que o era. O Adeus que nos negávamos a aceitar. O Adeus que nós confundimos com
um até breve. O Adeus que sabíamos nos condenaria para sempre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Ouvi dizer que recordar é
viver novamente. No que me diz diretamente respeito, creio que recordar é
sobreviver. É nas recordações que descubro a única razão para resistir a esta
vida insensata que me leva não sei para onde. São as recordações que me fazem
sorrir, chorar, fingir, sentir como se de alguma forma estranha eu me tivesse
transformado num personagem de um filme que já não é meu. São as recordações
que me permitem regressar ao lugar onde fui feliz. Até que as esqueço…E
regresso à modorra da vida que o destino (bode expiatório de todas as culpas)
escolheu para mim. E, quase sem dar por isso, apago-me, deixo de respirar. E
vou morrendo…<o:p></o:p></span></div>
</div>
Poeta Aprendizhttp://www.blogger.com/profile/16147932499319597906noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7592367.post-74842531633062037292015-11-23T02:13:00.002-08:002015-11-23T02:13:55.744-08:00Não, não és capaz de explicar o que te vai na Alma<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Não, não és capaz de explicar
o que te vai na Alma. Talvez por isso nunca poderás entender o que vai na
minha. Não me bastam palavras vãs, fáceis, inócuas. Não me chegam os teus adjetivos
carinhosos, uma sintaxe bem ordenada, um verbo mais ou menos assertivo. Creio
que nem todos os teus beijos, carinhos, abraços e outros comportamentos que
tais saciarão o quanto preciso de ti. Eu quero a tua Alma vê se me entendes!!!
Não quero que gostes de mim, que me Ames, que me adores. Quero que o mundo
deixe de fazer sentido na minha ausência, quero que a vida se desmorone a cada
segundo que estás longe, quero que sofras no corpo e no coração as dores das
saudades. Não penses, porém, que te desejo mal ou que não te quero mais. Nada
mais distante da verdade. Apenas procuro que no momento do reencontro, quando
eu tiver a felicidade de te rever, sintas ao menos um décimo do que sinto
quando te penso, quando te sonho, quando te olho. E aí, quando os teus olhos
finalmente fitarem os meus, percebas que nada mais vale a pena senão Amar.
Senão Amar-me…<o:p></o:p></span></div>
</div>
Poeta Aprendizhttp://www.blogger.com/profile/16147932499319597906noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7592367.post-91357771993990058102014-02-06T03:51:00.001-08:002014-02-06T03:51:43.151-08:00Cores...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Minha Querida,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Eu sou um tipo com o coração –
literalmente – ao pé da boca. Por outras palavras, quando sinto algo – e
sinto-o com a intensidade que tu conheces – não sou capaz de ficar calado. Às
vezes até sou, mas é um sacrifício que nem imaginas... Isso traz-me por vezes
problemas. Ou acabo por ser mal interpretado, ou condenam-me por ser assim tão
expontâneo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Ora esta minha característica no que
a ti diz respeito, está aumentada 10000000000 vezes. Não sei se por sentir mais
em relação a ti, se por me causares algum distúrbio químico no meu organismo.
Não sei... O que sei é que me custa calar o que vai cá dentro. E é por essa
razão que falto agora à promessa que te fiz e ao pedido que me fizeste:
escrevo-te.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Ontem vi-te...Há tanto tempo que não
te via... À medida que o tempo vai passando tento convencer-me que o encanto
que produzes em mim é irreal, inexistente e nefasto. Esforço-me para
racionalizar a tua pessoa em todos os teus aspectos. Não és assim tão bonita,
charmosa, simpática, carinhosa, sexy, apelativa para que eu fique cativo por
tanto tempo. Mas quando te vejo...lá se desvanece essa racionalidade que, por
vezes, me daria tanto jeito e ali fico embevecido a olhar para ti. Até pode ser
de longe, à distância, mas cada gesto teu, cada expressão, cada movimento, cada
passo, causa um frisson no meu coração.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Assim que soube que passarias junto
à minha janela, coloquei-me de alerta à tua espera. Porque não tenho assim
tantas oportunidades de te ver passar. Vi-te...Estavas linda, nessa beleza que
eu vejo mais do que os outros. O teu novo penteado – que te assenta muito bem –
combina contigo e dá-te maior graça, essa graça com que eu decorei os meus
sonhos. Os teus gestos, simultaneamente elegantes e trapalhões, são o charme
que poucos percebem como eu. E o teu sorriso, misturado com esse olhar, traindo
uma emoção que teimas em esconder, fala-me directamente a mim, mesmo que não
queiras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Gostava de te escrever para te
contar que já não tens qualquer efeito sobre mim, que te tornaste vulgar, que
eu finalmente estou livre do teu feitiço. Mas a verdade, minha querida, é exactamente
o oposto de tudo isso. O meu Mundo, à medida que passas, ganha cores que só eu
vejo, eu que passo os dias cinzento sem ti.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Já nada espero, já nada sonho, já me
resignei. Podias ao menos passar por mim para colorir a minha vida...<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
Poeta Aprendizhttp://www.blogger.com/profile/16147932499319597906noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7592367.post-24944686760664436432014-02-06T03:23:00.000-08:002014-02-06T03:23:10.168-08:00Um convite irrecusável...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Tenho de te
fazer um convite. Daqueles irrecusáveis a que não se pode dizer que não. Sei
que desta vez não me desiludirás e não me deixarás, como tantas outras vezes, à
espera de um sonho que nunca chegou. Desta vez sei que aceitarás o meu convite.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Queria te
convidar para jantares comigo. Os dois. Um jantar romântico. Preparar-te-ei
algo de especial, talvez bebamos um bom vinho, coloco uma música ambiente, umas
velas, não sei. E depois deixaremos que esse ambiente reavive o Amor que ambos
sentimos um pelo outro. Sim, sei que ainda o sentes, porque em mim ele é tão
vivo que não o poderia ser se eu te fosse indiferente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Obviamente
teremos adereços à nossa volta, talvez até uns figurantes que não farão mais do
que figura de corpo presente. Mas tu saberás, porque eu to farei sentir, que
somos nós os protagonistas desse jantar, que somos nós as figuras de destaque,
que apenas nós importamos, que apenas nós existimos. Tudo o resto são miragens
nas nossas vidas. Os meus olhos fitarão os teus e apenas isso me interessará. E
de nada te adiantará esconderes esses olhos de mim. De nada te ajudará fugires
com o teu olhar para longe. Persigo-te. Perseguir-te-ei toda a minha vida. E talvez
depois desta ainda te consiga perseguir. Algum dia hás-de cair nos meus braços.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Enquanto isso
não acontece, espero pacientemente. De braços cruzados, olhos fechados, a
sonhar. Só que neste jantar, ao qual não poderás faltar, voltarei a ter-te por
perto. E de uma forma tão real quanto possível, acredita meu Amor, estarei
finalmente feliz...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Beijos grandes<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Do teu, sempre
e eternamente teu...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Orfeu<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
</div>
Poeta Aprendizhttp://www.blogger.com/profile/16147932499319597906noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7592367.post-62798375587029557542013-11-15T06:43:00.002-08:002013-11-15T06:43:35.181-08:00Há muitos ontens atrás...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 45.0pt;">
Minha Querida,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 45.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 45.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45.0pt;">
Hoje, ou mais
precisamente ontem, ou há bocado, se preferires, toda a minha vida sofreu um
abalo, um forte abalo. Creio que a tua também...se bem que a tua foi sofrendo
aos poucos e eu só acreditei quando vi o barco em pleno naufrágio...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45.0pt;">
Ainda não sei
bem o que sinto. Não posso nem quero guardar em mim qualquer mágoa, rancor, ou
raiva em relação a tudo quanto se passou. Não me fará bem. Enquanto tiver
forças agarrar-me-ei ao Amor que te tenho e com o qual não tenho sabido lidar.
Ainda acredito em nós – mesmo que seja uma crença baseada no meu coração
sonhador e pouco racional. A razão...está a deixar-me ir...Acredito que podemos
vir a ser felizes, que te posso vir a fazer feliz. Como já fiz. Como nunca fui
capaz de fazer.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45.0pt;">
Acredito que
toda esta provação será a prova derradeira que valerá a pena enfrentar tudo e
todos pelo teu Amor. Por ti. Sei que corro um sério risco ao apostar tudo o que
tenho e o que não tenho neste Amor. Sei que posso perder um equilíbrio que
muito a custo me custou a manter. Mas, se eu me limitar a cruzar os braços e
esperar que o tempo passe, que o tempo cure, que o tempo encontre soluções que
eu não quis procurar, estou certo que me arrependerei amargamente o resto da
vida. Como te disse, não quero guardar esse amargor na boca para o resto da
vida.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45.0pt;">
Prefiro Amar. Amar
estupidamente, Amar sem razão, Amar de uma forma perdida e irracional. Amar
como se fosses – e agora, ironicamente és – a única razão que tenho para a
minha vida.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45.0pt;">
Não quero
pensar no Mundo que nos rodeia, no que este ou aquele pensarão do meu
comportamento, no que será da minha vida depois de tudo isto. Não quero sequer
pensar naquilo que pensarás (sentirás) a meu respeito. Quero Amar-te
independentemente do que me Ames.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45.0pt;">
Mas tenho
medo...Tenho medo de te perder. Tenho medo de olhar par ti e ver no fundo dos
teus olhos, da tua Alma, um sentimento que não corresponde ao Amor que e
acredito que estamos destinados a viver. Ver que sou apenas mais uma pessoa na
tua vida. Uma pessoa importante, uma pessoa que prezas, uma pessoa que admiras.
Não sei se conseguirei viver com isso. Por isso tenho medo...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45.0pt;">
Só que quero
enfrentar todos esses medos, quero mostrar todas essas fragilidades que
aparentemente tento esconder. Quero colocar-me de peito aberto à tua frente à
espera da bala final. Recebê-la-ei de olhos abertos, consciente do preço que
pago porque não te soube Amar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45.0pt;">
Nunca te
condenarei, nunca te renegarei, nunca te guardarei qualquer rancor. E sei que
te Amarei para sempre. Será suficiente para seguir a minha vida? Espero que
sim...No entanto, ainda tenho em mim essa esperança oculta que tudo não passe
de um sonho e que amanhã, como sempre, acordarás ao meu lado...Sempre tive uns
sonhos tão estranhos...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45.0pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45.0pt;">
Amo-te
muito...<o:p></o:p></div>
</div>
Poeta Aprendizhttp://www.blogger.com/profile/16147932499319597906noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7592367.post-57581321251925140542013-05-06T11:00:00.001-07:002013-05-06T11:00:58.166-07:00Não penses que desaprendi a escrever<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Não penses que desaprendi a
escrever. Que já não sei desenhar letras, montar palavras, construir frases.
Sei tanto quanto sabia quando as palavras fluíam na minha vida. Talvez saiba
ainda mais hoje. Talvez, por isso, não escrever seja uma decisão deliberada.
Uma opção de vida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Não quero mais ouvir as minhas
palavras. Não quero compreender o que me tentam dizer. Todas as palavras têm o
teu nome inscrito. Mesmo aquelas que nada têm a ver contigo. E em todas as
palavras – as minhas, claro – está implícita a tua partida, a minha solidão, a
nossa saudade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Se eu não as ouvir, talvez não
as sinta. E não as sentindo, talvez me esqueça. E esquecendo-me, pode ser que
consiga respirar. Para poder viver…<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Se eu as ouvir, terei de lhes
explicar os porquês da vida. Os porquês da tristeza. Talvez até tenha de lhes
dar um rumo. Mas eu nem sequer sei qual é o caminho! Como poderei eu responder
aos porquês da vida?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Deixem-me estar no silêncio
pacato de quem não sabe o que quer. Se eu não as quero ouvir, que me deixem em
paz. Triste por triste, prefiro ficar triste por não escrever, do que triste
por descobrir que tudo em mim falhou…<o:p></o:p></span></div>
</div>
Poeta Aprendizhttp://www.blogger.com/profile/16147932499319597906noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7592367.post-32784600308635463882013-03-15T08:56:00.000-07:002013-03-15T08:56:01.891-07:00Príncipes e Princesas<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">É claro que mereces Príncipes
e Princesas. Castelos no alto das montanhas, envoltos em nuvens cor-de-rosa,
erguendo-se acima do céu. Cavalos brancos, talvez com asas, que te transportem
para o mundo onde pertences. Mereces ao mesmo tempo a cabana simples e humilde escondida
entre as árvores de uma floresta encantada repleta de duendes, animais falantes
e flores de mil e uma cores. Mereces Fadas a esvoaçar à tua volta, de asas
brilhantes, sorrisos ternos e com pós de perlimpimpim que te fazem voar. Mereces
monstros que te engulam para te proteger. Mereces o Sol e tudo o que lhe está
inerente: a luz, o calor, as cores e a vida. Mereces a Lua e tudo o que esta
influencia: o Mar, a água, a poesia e o Amor…Mereces todos os sonhos perdidos,
todos os sonhos conquistados. Mais do que qualquer outra pessoa, mereces os
teus sonhos. Mereces transformá-los em realidade. Não por qualquer gesto de
magia ou ilusionismo, mas porque para isso nasceste. E porque os teus sonhos
realizados fariam o mundo melhor…<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Todas as Histórias de Amor são
tuas por direito próprio. As que foram contadas, as que ficaram escondidas
vidas inteiras, as sonhadas, as que ninguém sequer ousou sonhar, as proibidas,
as mais simples. Todas. Reservo para ti as que têm um final feliz e deixo comigo
as que terminam mal, porque não te quero a chorar. E eu…já nem sequer sei chorar...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Tens de continuar a acreditar
em beijos que transformam sapos em Príncipes e acordam Princesas adormecidas. Porque
eles existem. Por ti, existem. Porque tu existes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Sim, tens todo o direito ao
“viveram felizes para sempre”, a um Amor forte e verdadeiro que vença todas as
adversidades da vida, que não se renda, que não se acomode, que não se
acobarde. Que enfrente o Mundo, os gigantes, os homens maus. Que grite aos quatro
ventos, mas baixinho e discretamente, o quanto te Ama. Sim, os teus sonhos
podem, devem e converter-se-ão na mais doce realidade. Beijos, sorrisos, mãos
dadas, algodão doce, banhos de espuma, gorros, lareiras, chocolate quente,
cheiros, abraços. Tudo isto tem um nome. O teu nome.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">O teu coração é uma
preciosidade e uma raridade. É uma dádiva de Deus ao Mundo e seria um pecado
capital deixarmos de n’Ele acreditar (n’Ele teu Coração e não n’Ele Deus). No
meio de tanta fé que vou perdendo, resiste em mim uma enorme fé em ti e no teu
coração. Nasceste para mudar as pessoas e para mudar o mundo. Nasceste para
fazer de nós, comuns mortais, pessoas melhores e para fazer do mundo um lugar
mais bonito para se viver. Por isso acredito em ti. Muito. Sempre. Porque tu és
especial. Porque tu és o Amor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Por mais tristes que sejam os
meus dias por estar longe de ti, tenho um calor cá dentro que vem do Amor que
sempre me soubeste dar. E que, para o que der e vier, acho que fez de mim
uma pessoa melhor…<o:p></o:p></span></div>
</div>
Poeta Aprendizhttp://www.blogger.com/profile/16147932499319597906noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7592367.post-66478199391985403692011-02-23T15:02:00.000-08:002011-03-17T06:25:09.477-07:00O tempo não pára<!--StartFragment--> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span"><span>Minha Querida,</span><span class="Apple-style-span"> </span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span"><br /></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span">Diz-me, por favor, que consegues parar o tempo. Que os minutos seguintes não apagam este que agora vivemos. Que as horas se deixam estar lá longe sem que as tenhamos de ver. Que os dias, que se seguiriam a este, adormecem e esperam…</span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span"><br /></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span">Diz-me que és capaz da suprema magia de transformar este momento em algo que dure para sempre. Que nada nem ninguém nos interromperá. Que os nossos corpos ficarão entrelaçados um no outro, sem tempo nem espaço.</span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span">Diz-me que farás com que os teus braços sejam os meus braços, que as minhas sejam as tuas pernas, que as nossas bocas sejam só uma, que os nossos corpos, de tal maneira unidos, se confundam e fundem um no outro.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span">Sei que, na prática, é impossível parar o tempo. Não conseguimos sustê-lo, não conseguimos impedi-lo de seguir em frente, não conseguimos congelá-lo. E, vendo bem as coisas, de que nos adiantaria parar o tempo e o mundo, se isso faria com que nós também parássemos? E nós não fomos feitos para parar. Nós não queremos parar.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span">Em alternativa – uma alternativa mil vezes mais bonita, entenda-se – deixamos o tempo seguir o seu curso. E seguimos com o tempo, lado a lado. Mas, e aí é que reside a magia, capturámos ao tempo aquele momento. Aquele momento que, por impossibilidade nossa, não conseguimos imobilizar eternamente, é nosso para todo o sempre. Aquele momento: único, puro, mágico passou a fazer parte de nós, daquilo que somos, daquilo que viremos a ser. Como uma cicatriz (boa e bonita) que não mais nos deixará esquecer o que vivemos.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify">És uma pessoa muito especial e, por isso, Amo-te muito</p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span">Do teu</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span">P.</span></p> <!--EndFragment-->Poeta Aprendizhttp://www.blogger.com/profile/16147932499319597906noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-7592367.post-73962473810134088432010-07-20T01:51:00.000-07:002010-07-20T01:52:49.761-07:00Voo<!--StartFragment--> <p class="MsoNormal">Amor,</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Estou no céu, literalmente no céu. Não sei o que sobrevoo, não sei onde estou - para alem do céu - sei mais ou menos para onde vou. Se lá chegar...</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Sei tão poucas coisas...Será que ao longo da vida terei sempre tantas dúvidas, tantas questões, tantos medos? No entanto, no meio de toda esta indefinição e incerteza que é a minha vida – e este voo - sei que te Amo. Sei que é em ti que eu penso enquanto voo para parte incerta. Sei que é de ti que eu me lembro quando olho as nuvens e o céu. Sei que é contigo que sonho quando fecho os olhos e me deixo levar. Sei que seriam os teus braços que agora me fariam sorrir. Sei que és tu...</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Neste momento estás longe. Temos o céu e a terra a separar-nos. Mas, apesar de tudo, voo na tua direcção. Ainda que por breves instantes, dentro de pouco tempo estarei lá no alto sobre a tua cabeça. Talvez me sintas e olhes para o céu. Talvez vejas um avião. Talvez penses em mim. Eu estarei a pensar em ti, já que nada mais faço hoje em dia. Talvez te diga adeus. Talvez as pessoas ao meu lado pensem que sou mais um doido que diz adeus a ninguém. Não sou doido, pois não? Lá em baixo respondes a esse adeus, não respondes?</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">De qualquer maneira não me interessa se pensam ou não que sou doido. Se calhar Amar como te Amo é, na verdade, uma questão de loucura. Ou então são loucos aqueles que dizem “amo-te” sem o sentir. Lembras-te da primeira vez em que eu disse que te amava? E tu me respondeste: “não amas nada...”? Se calhar não te Amava – pelo menos como te Amo agora, mas precisava tanto de to dizer...Tinha aquelas palavras, aquelas emoções, aquele sentimento todo entalado na garganta. Queria to entregar, queria me desfazer para ti, queria que sugasses todo o meu Amor, mesmo aquele que eu ainda não sentia.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">E o amor que te dei nesse dia foi uma pequena semente que regámos e cuidámos. Com carinho, amizade, partilha, aventura. E cresceu, agigantou-se, tornou-se maior do que algum dia imaginámos. E hoje assusta-nos, como se nada mais fizesse sentido, como se o resto do mundo se tivesse tornado pequeno, insignificante, fútil e inútil. Por isso agora, enquanto estou nos céus, enquanto nada me prende ao solo, é a ti que eu estou ligado. Pelo coração, por fios mágicos que fazem com que estejas presente, por sonhos, por ondas hertzianas, seja porque via for. Agora, que me sinto quase livre, de livre vontade me prendo a ti. Porque sem ti a liberdade de pouco ou nada me vale.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Agora voo. Mas o meu sonho é aterrar directamente nos teus braços.</p> <!--EndFragment-->Poeta Aprendizhttp://www.blogger.com/profile/16147932499319597906noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7592367.post-51636652334413139142010-04-26T10:48:00.000-07:002010-04-26T10:52:59.181-07:00A distância...<p class="MsoNormal"><i><span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;">A distância faz ao amor aquilo que o vento faz ao fogo: apaga o pequeno, inflama o grande</span></span></span></i><span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"> - Roger de Bussy-Rabutin [1618-1693]</span></span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><br /></span></p> <p class="MsoNormal"><span><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"> </span></span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"> </span></span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"> </span></span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;">Amor…</span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><br /></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"> </span></span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;">Acho que nunca estivemos tão afastados, tão separados, tão distantes. E, infelizmente, não se trata de uma distância física ou geográfica. Pelo contrário, o que nos separa neste momento são as dores, as desilusões, as mágoas e o silêncio. O silêncio…Esse torturante silêncio que destrói sonhos, desfaz ilusões, aniquila toda e qualquer esperança de felicidade. Mesmo para mim, que nunca acreditei na felicidade…</span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><br /></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"> </span></span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;">Não te sei dizer como me sinto…Sinto tantas coisas em simultâneo e, ao mesmo tempo, uma estranha sensação de vazio. Faltas-me. Isso sei, isso sinto, isso vivo. A minha vida e o meu dia a dia não são os mesmos sem ti. O teu sorriso alegrava-me, os teus olhos faziam-me sonhar, os teus abraços e o teu carinho reconfortavam-me. E os teus sonhos, fossem eles utopias ou pesadelos, levavam-me para longe. Levavam-me para outros mundos. Levavam-me da realidade onde eu nunca me encaixei, onde eu não sei se algum dia encaixarei.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><o:p></o:p></span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><br /></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"> </span></span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;">Sem ti, sem te ter por perto, tudo se torna insípido e sensaborão. Já sei que, se agora me lesses, terias provavelmente um acesso de fúria e vociferarias contra esta minha estúpida veia romântica e nostálgica de me entregar às palavras. Mas sabes uma coisa? Até dos teus acessos de fúria tenho saudades, das tuas mudanças de humor, das súbitas – e quase sempre inexplicadas – alterações de expressão.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><o:p></o:p></span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><br /></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"> </span></span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;">Só não tenho saudades de uma coisa. De te ver sofrer. De sentir que era eu a razão desse sofrimento. De te fazer chorar. De te fazer perder o chão e o equilíbrio. Talvez – como eu - sofras neste momento. Talvez esta minha atitude seja mais um gesto de cobardia por preferir sofrer sozinho, por optar por não assistir ao teu sofrimento, por enfiar a cabeça debaixo da areia à espera que as tempestades passem. Bem sei que, com as tempestades, segue também a minha vida. E também sei que essa vida não volta atrás. Nada volta atrás…</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><o:p></o:p></span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><br /></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"> </span></span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;">É tudo tão estranho e complicado. Eu sou tão estranho e complicado. Por mais voltas e voltas que dê, nunca me consigo entender, nunca consigo seguir determinado por este ou por aquele caminho. Como se estivesse preso, de mãos e pés atados, e me deixasse levar. Sem opção, sem escolha, sem vontade.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><o:p></o:p></span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><br /></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"> </span></span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;">E, no entanto, Amo-te. Seria tudo tão mais fácil se eu não te Amasse, se eu fosse capaz de virar a página, se eu fosse capaz de te colocar numa prateleirinha qualquer como um bibelot de recordação de uma viagem passada. Mas nada se passa assim. Onde me faltas, onde sinto a tua ausência, onde moram as saudades, é no meu dia a dia, nos almoços onde não estás, nos caminhos onde não te encontro, no leito onde não dormes, nos meus braços onde não te aninhas. Bem sei que te tenho sempre comigo: no meu coração, nas minhas recordações, nas minhas palavras e nos meus sonhos. Bem sei que aí tens uma morada segura e que aí ninguém te tocará, que ninguém te apagará ou suplantará. Sei que no meu coração terei sempre oportunidade de te mostrar o quanto te Amo, o quanto significas para mim, o valor do carinho que te devoto. Mas chegará isso para me fazer feliz? Chegará isso para saciar a fome que tenho de ti? Chegará isso para que eu consiga ver a luz do Sol? Por mais que eu persista em rejeitar o conceito de felicidade, sei bem que a resposta a todas essas perguntas será um rotundo não. A tua ausência, a nossa separação, o silêncio, todos juntos, deixam-me entregue à minha rotineira tristeza, ao meu habitual desalento, à minha natural depressão. Porque, muito para além das nossas meras vontades, és tu a magia, a fantasia, o sonho e o encanto desta minha existência infeliz…</span></span></span></p>Poeta Aprendizhttp://www.blogger.com/profile/16147932499319597906noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-7592367.post-71623756979345908582010-04-26T05:02:00.002-07:002010-04-26T05:04:21.336-07:00Sem ti...não gosto do Mar...<em>Homem livre, tu sempre gostarás do mar<br /></em><strong>Charles Baudelaire</strong> (1821-1867)<br /><br /> <br />Querida,<br /><br /><br />Decerto te lembrarás de me ouvir a falar do Mar. Quando eu para ele olhava, com um ar sonhador, e te dizia: “sabes…eu gosto muito do Mar”... Devo te ter mentido, já que o mesmo Mar que outrora me encantava, é o Mar que hoje me atormenta. O Mar, onde eu repousava os meus olhos e os meus sonhos, é o Mar onde eu agora deposito as lágrimas que nunca choro.<br /><br />Aquele Mar, onde eu só via beleza, o Mar que me levava pela linha do horizonte para novos mundos, o Mar que me parecia sempre um ponto de partida para uma qualquer nova descoberta, o Mar que era um bálsamo para as minhas dores, feridas e cansaços, esse Mar, esse de que tantas vezes te falei, secou, desapareceu, evaporou-se. Agora, quando avisto aquela imensidão de água, peço ao coração para deixar de bater, à minha Alma para deixar de sentir e aos meus olhos para cegarem momentaneamente. Porque de nada me vale este Mar. Porque não apaga nem diminui as minhas desilusões. Porque, como sempre, leva-me até ti, mas, neste momento, tu…já não estás lá…<br /><br />Sou como a Mãe que viu o filho ser engolido pelo Mar e que, por causa disso, no Mar abandonou também a sua vida, as suas esperanças, os seus sonhos e os seus sorrisos. Como se a vida, a partir daquele momento, se limitasse a um exercício quotidiano de respirar e bater do coração. Não estou muito diferente…Respiro, de facto, e o meu coração lá vai batendo (julgo eu…). Mas, cá dentro, nas profundezas da minha Alma, nos cantos recônditos do meu Ser, encontro-me na total escuridão. Sem vida, sem luz, sem Alma, sem nada.<br /><br />Por isso, de que me adianta se o Mar está límpido e azul ou esverdeado? De que me interessa se o Sol brilha com uma luz forte e emana um calor reconfortante? Para que é que eu quero a voz chilreante dos pássaros e o florir da Primavera? Diz-me…de que me serve a Lua Cheia grande e amarela a olhar para mim? Tu és a luz que acende a minha Alma. És a chama que me dá o verdadeiro calor. És a fonte de todos os meus sonhos. És o destino aventureiro onde me sinto seguro. És o caminho sinuoso para a felicidade que eu teimo em não querer encontrar.<br /><br />Sem ti, estou cativo das recordações onde te carrego. Sem ti, estou preso do Amor que não te entrego. Sem ti, estou acorrentado às palavras que me consomem. Sem ti, estou subjugado às dores da tua ausência. Sem ti, não sou um homem livre. Sem ti…não gosto do Mar…Poeta Aprendizhttp://www.blogger.com/profile/16147932499319597906noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7592367.post-87314964539867311982009-12-31T04:12:00.000-08:002009-12-31T04:13:09.522-08:00Adeus 2009<p class="MsoNormal"><span style="font-size:13.0pt;font-family:Garamond">Meu Amor, meu querido e lindo Amor,<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:13.0pt;font-family:Garamond"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:13.0pt; font-family:Garamond">Tu sabes como eu sou indiferente a estas ocasiões festivas, à celebração de datas que, sem qualquer razão que o justifique, se tornam uma razão (obrigação?) para nos divertirmos, para estarmos felizes e alegres. Sinto como se estivessem a impingir-me um dia qualquer, tentando demonstrar-me que, afinal, é um dia único e memorável e que devo agradecer a Deus por ele. Como se os outros dias todos lhe fossem inferiores…<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:13.0pt; font-family:Garamond"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:13.0pt; font-family:Garamond">Para além disso, sabes que eu tenho uma séria dificuldade em festejar o ano que acaba, da mesma forma como me custa festejar o tempo que vai passando por mim ou que eu vou deixando para trás. O tempo aflige-me, o tempo lá à frente assusta-me. Tu sabes isso…<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:13.0pt; font-family:Garamond"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:13.0pt; font-family:Garamond">Mas hoje, não sei porque razão – talvez porque o Amor tudo resolve – quis te escrever algo positivo, quis te deixar umas palavras de alento para o novo ano que aí vem, quis te abraçar com toda a minha força, como todo o meu carinho, com todo o meu Amor. Quis dizer-te: vai tudo correr bem, és mágica, és linda e o mundo é o teu destino.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:13.0pt; font-family:Garamond"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:13.0pt; font-family:Garamond">Hoje termina o ano 2009. Podia ter sido um ano igual a tantos outros que já passaram. Não foi. Este foi o ano em que te conheci melhor, este foi o ano em que descobri verdadeiramente os teus olhos, este foi o ano em que te beijei, este foi o ano em que exploramos jardins, florestas, nenúfares, cascatas, mares, piratas, céus e sonhos, este foi o ano em que me abracei a ti com tanta intensidade que fomos um só, este foi o ano em que chorámos (tu mais do que eu) e rimos (eu mais do que tu?), este foi o ano em que descobri o quanto és especial, este foi o ano em que nos começámos a descobrir um ao outro, este foi o ano em que encontrámos o reino da Lusitana, este foi o ano em que me cativaste fazendo-me teu para sempre (<i style="mso-bidi-font-style:normal">Si tu m'apprivoises, nous aurons besoin l'un de l'autre. </i></span><i style="mso-bidi-font-style:normal"><span lang="FR" style="font-size:13.0pt;font-family:Garamond;mso-ansi-language:FR">Tu seras pour moi unique au monde. </span></i><i style="mso-bidi-font-style:normal"><span style="font-size:13.0pt;font-family:Garamond">Je serai pour toi unique au monde...)</span></i><span style="font-size:13.0pt;font-family:Garamond">, este foi o ano em que desvendámos o AMOR, o nosso AMOR.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:13.0pt; font-family:Garamond"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:13.0pt; font-family:Garamond">Muito mais coisas aconteceram neste ano. Coisas nossas e de mais ninguém. Olhando para trás – que foi o que fiz – constatei o quanto foi especial este ano. Porque antes de 2009 não existia a Alice, nem o país das maravilhas, porque antes de 2009 não existiam os bosques ou os céus, porque antes de 2009 não existia o AMOR.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:13.0pt; font-family:Garamond"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:13.0pt; font-family:Garamond">Por tudo isso, quando soarem as badaladas, quando o relógio contar decrescente os segundos que faltam para o ano terminar, quando os últimos grãos da ampulheta deste ano caírem para sempre, será em ti que eu pensarei. E, naquele momento, que outrora me poderia parecer insignificante e igual a tantos outros, sorrirei sozinho, num sorriso que só tu e eu perceberíamos, e agradecerei a Deus por existires e ao destino por ter feito com que nos cruzássemos nesta vida. E pedirei também a Deus por ti, que realize todos os teus sonhos, que te dê forças para enfrentares todos os obstáculos da tua vida, que te dê alegria para fazeres os outros felizes, que te dê Alma para que possas sentir ainda mais e que te dê todo o Amor que mereces. Mas, acima de tudo, pedirei a Deus para que em 2010 encontres em ti toda a magia, todo o encanto, toda a beleza, todo o Amor que é o que faz de ti uma pessoa tão especial. Se assim for, finalmente perceberás o quanto significas para mim.<o:p></o:p></span></p>Poeta Aprendizhttp://www.blogger.com/profile/16147932499319597906noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7592367.post-41232227421947220922009-12-30T04:28:00.000-08:002009-12-30T04:33:16.084-08:00Gosto de ti como gosto do Mar...<p class="MsoNormal"><span style="font-family:Garamond;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Amor,</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Garamond;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family:Garamond;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Muitas vezes te perguntas se eu te AMO. Muitas vezes te perguntas porque é que te AMO ou quanto é que te AMO. Acho que são perguntas normais de quem AMA, de quem sente as coisas no fundo do coração, de quem tem medo de não ser correspondido da mesma maneira e com a mesma intensidade. Não imaginas as vezes em que eu fiz as mesmas perguntas, as vezes em que quase me convenci que seria impossível que tu me Amasses desta forma, as vezes em que, sozinho, tremi de medo que me esquecesses. Por vezes o AMOR é tão forte que duvidamos da sua veracidade.</span></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Garamond;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Garamond; font-size: medium; ">Mas a verdade, meu AMOR, a verdade que é ditada pelo meu coração e por mais ninguém, é que eu gosto de ti como gosto do Mar. E tu sabes como eu gosto do Mar, não sabes? Eu e o Mar…Eu e tu…O Mar, como tu, faz-me bater o coração mais forte, ao sabor das ondas. O Mar, como tu, inspira-me, enche-me de sentimentos, enche-me de emoções. O Mar, como tu, traz-me uma paz única, silenciosa e intemporal. O Mar, como tu, acolhe-me, recebe-me dentro de si, transforma-me no momento em que quase nos tornamos um só. Olho o Mar, e olho para ti, com admiração, fascínio, encanto, prazer. Eu e tu…Eu e o Mar…</span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Garamond;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Garamond; font-size: medium; ">O Mar é uma presença constante na minha vida. Está-me no sangue, como eu costumo dizer. Mesmo que por vezes nele não mergulhe ou nem sequer o veja. Está lá, preenche os meus sonhos, ajuda-me a respirar, faz-me querer viver. Posso não lhe mostrar a toda a hora o quanto ele significa para mim, mas acredito que ele sabe, acredito que ele sente todo o AMOR que lhe devoto, um AMOR que vai muito para além do mero sentimento de me sentir bem ao seu lado. E sinto…</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Garamond;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Garamond;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">O AMOR que te tenho é tão parecido com o Mar... Por vezes deparamo-nos com ele imponente, majestoso, forte, assustador e noutras tranquilo, calmo, pacífico, imenso. Não serei capaz de dizer que gosto mais do Mar desta ou daquela maneira. O Mar – e também o AMOR – é assim mesmo: uma mistura de sentimentos e emoções. É a paixão misturada com a paz, é o vendaval misturado com a acalmia, é a dor misturada com o alívio. Não é fácil viver o MAR, não é fácil viver o AMOR.</span></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Garamond;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Garamond;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Mas o que sei, ou o que sinto, é que o Mar, como tu, faz parte da minha vida, faz parte daquilo que sou, faz parte do meu sangue. Talvez pudesse sobreviver sem o MAR, ou até sem o AMOR, mas limitar-me-ia a respirar, comer, dormir e esperar que um dia a morte me levasse Mar adentro para perto do meu AMOR. Porque eu, Amor, gosto de ti como gosto do MAR…</span></o:p></span></p>Poeta Aprendizhttp://www.blogger.com/profile/16147932499319597906noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7592367.post-52989112949952891402009-12-23T08:53:00.000-08:002009-12-30T04:35:18.576-08:00Onde há muito sentimento...<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:1.0cm"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Garamond;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: -webkit-xxx-large;"><i></i></span></span></p><span class="Apple-style-span" style="font-family:Garamond;"><i><p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:1.0cm"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><span style="font-size:13.0pt;font-family: Garamond">Onde há muito sentimento, há muita dor</span></i><span style="font-size:13.0pt;font-family:Garamond">…Leonardo da Vinci<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:1.0cm"><span style="font-size:13.0pt;font-family:Garamond"><o:p> <span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;">Amor,</span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:1.0cm"><span style="font-size:13.0pt;font-family:Garamond"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"> Em tempos, não muito idos, mostrei-te esta citação - que dizem pertencer ao Leonardo da Vinci - e guardei-a, com o mesmo carinho com que guardo as coisas que mais me falam ao coração. Na altura, apesar de triste, achei-a bonita. Tu sabes bem como eu consigo (ou tento) ver a beleza até nos momentos mais tristes. Do outro lado, tu quase que nem a quiseste ver, talvez farta de tanta tristeza à tua volta.</span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:1.0cm"><span style="font-size:13.0pt;font-family:Garamond"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"> Hoje, ao olhar para a mesma frase, apesar de ainda a achar bonita, sou levado a concentrar-me na dor que agora ocupa a minha vida. Não imaginei que ainda pudesse sofrer assim. Achei que já tinha superado tanta coisa que o meu coração estava treinado, preparado, forte e seguro para qualquer embate. Não estava. Não estou…</span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:1.0cm"><span style="font-size:13.0pt;font-family:Garamond"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"> Tolice a minha pensar que estamos preparados para um desgosto de AMOR. Quando se AMA, assim…com letras grandes, tudo ganha novas proporções, as coisas boas e as menos boas (quero crer que no AMOR não há coisas más…). Se tocamos o céu com as pontas dos dedos, se voamos, se chegamos lá onde mais ninguém chega, o reverso da medalha afunda-nos num buraco negro, num vazio desprovido de sentido, numa angústia, num desespero tal que só nos apetece por fim a tudo. É desse buraco que te escrevo, sem te escrever…</span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:1.0cm"><span style="font-size:13.0pt;font-family:Garamond"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"> Se, por algum acaso, leres estas minhas palavras, perdoa-me desde já a minha fraqueza, perdoa-me o facto de não conseguir esperar, em silêncio, que a tormenta passe. Tu sabes como os silêncios me cortam, como o vazio me assusta, como sem ti me sinto perdido. Escrevo, como quem fala. Escrevo, como quem confessa a algo ou a alguém que se sente sem nada. Escrevo, como se tivesse a certeza que lerias estas palavras e que, lendo-as, me abraçarias de longe, sem que eu te visse, sem que nos cruzássemos. Como se pudéssemos nos Amar em silêncio, na distância e na ausência. Tu sabes como eu acredito em coisas parvas…</span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:1.0cm"><span style="font-size:13.0pt;font-family:Garamond"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"> Neste momento sinto-me uma pálida sombra de mim mesmo. Como se me tivessem retirado toda a cor, todo o brilho e toda a luz e eu me limitasse a ser uma foto velha a preto e branco que anda por aí sem fazer falta a quem quer que seja. Porque tu eras a cor, o brilho e a luz que, me encantando, me devolvia à vida. Sem ti…nada. Sem ti…nada.</span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:1.0cm"><span style="font-size:13.0pt;font-family:Garamond"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"> E, no entanto, sinto cá dentro um AMOR tão forte, um coração tão grande. Neste momento a dor comanda, mas o AMOR que me deste, o AMOR que me transmites, o AMOR que ainda nos une é ainda maior do que tudo resto. Por isso, entre as lágrimas que teimo em não chorar (hoje chorei um pouquinho) ainda sou capaz de sorrir e, orgulhoso (de mim, de ti, de nós…), dizer-te (sem te dizer): AMO-TE. MUITO, MUITO, MUITO.</span></o:p></span></p></i></span><p></p>Poeta Aprendizhttp://www.blogger.com/profile/16147932499319597906noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7592367.post-65936536138963356762009-09-21T10:12:00.002-07:002009-09-21T10:15:25.077-07:00Carta alheiaAs palavras que me escreveste tocaram-me. Como todas as outras que por vezes calas e que eu tenho de ler nos teus olhos. São as tuas palavras, são pedaços dos sentimentos que tu reservas para mim, são pedaços do Amor que é nosso, exclusivamente nosso. Sorvo essas palavras uma a uma, deixando que façam efeito sobre o meu peito, enchendo-o de emoção. Porque é isso que fazes: preenches-me, completas-me, dás um sentido ao coração que já não é só meu, mas que também te pertence.<br /><br />Sem dar por isso acho que respondi ao que me perguntaste. Não, não fomos companheiros ocasionais de viagem. Sabes bem que somos bem mais do que isso. Mesmo quando o teu coração se enche de dúvidas, mesmo quando os ciúmes te perfuram a Alma, mesmo quando me procuras e não encontras. Mesmo quando o céu se cobre de nuvens e não vês o Sol, sabes que ele lá está. Por isso sabes bem o quanto te Amo, sabes que este Amor que te devoto não tem prazo de validade nem final previsto. Amo-te ponto. A partir desta palavra, deste sentimento, desta partilha, tudo se poderá desenhar, tudo se poderá construir. Mas o Amor propriamente dito, esse, manter-se-á inabalável. Porque é isso que distingue um Amor de verdade de uma paixão passageira.<br /><br />Se eu tivesse a faculdade de dissecar o meu coração, deixando expostos todos os meus sentimentos, terias a oportunidade de ver com os teus próprios olhos a sinceridade daquilo que te escrevo. Poderias comprovar o quanto te Amo, o que significas para mim e, mais do que tudo, como és essencial para o pulsar daquele órgão que, dissecado, continuaria a bater por ti.<br /><br />Queria ser capaz de preencher todo e qualquer vazio que te causasse medo. Queria ser capaz de te orientar, dar sentido à tua vida e um destino à nossa viagem. Queria ser capaz de ocupar cada pedacinho de ti, estar em ti a toda a hora e a todo o momento. Mas a vida é feita de procuras, buscas, caminhadas. E os vazios, os medos e as dúvidas fazem parte essencial e determinante da vida. Por isso sei perfeitamente que, por maior que fosse esta minha vontade, precisarias sempre desse vazio para me encontrar, para me procurares. Se calhar é esse o mistério do Amor.<br /><br />Meu Amor, perdoa-me se eu não pude estar sempre presente, perdoa-me os meus silêncios, as minhas distâncias, os meus vazios. Nada posso fazer para apagar esses males que te possa ter causado. Apenas te posso dizer que nunca estivemos verdadeiramente sós ou separados. Carregamo-nos um ao outro no sentimento que é só nosso e só esperamos que a alegria do momento do reencontro suplante e apague a tristeza da saudade.<br /><br />Amo-te muito.Poeta Aprendizhttp://www.blogger.com/profile/16147932499319597906noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7592367.post-54969826150427150582009-05-05T09:44:00.002-07:002009-05-05T09:45:34.947-07:00O que é o Amor?Minha Querida<br /><br />AMO-TE!!! Poderia dizer que gosto muito de ti, que gosto da tua companhia, que me fazes feliz, que me completas. Independentemente dessas questões de semântica, que julgo sempre irrelevantes, creio que o termo AMO-TE engloba toda uma série de emoções, sentimentos, expressões, etc que não seriam incluídas doutra forma. Por isso AMO-TE…<br /><br />Mas o que é que isso verdadeiramente quer dizer? Em primeiro lugar que o meu coração bate por ti. Acelera, trava, pára, suspira, agiganta-se, assusta-se, sente. Sim, isso resume muito de tudo isto. Sente…Quando se Ama sente-se…E eu sinto tanto a teu respeito que dificilmente encontraria palavras que o descrevessem. Nem sequer se algum dia alguém criou essas palavras. Por mais bonitas e encantadoras que estas sejam, por mais harmoniosas que elas se tornem ao juntar-se umas às outras, por mais musicais que elas pareçam, quando falam do Amor sinto sempre que algo falta. Mas agora só tenho palavras. O que hei-de fazer? Tentarei colocar todo o meu Amor nelas…<br /><br />Para além desse sentimento, descrito de uma forma generalista e pouco concreta, o que significa para mim eu admitir que te Amo? O que é que isso traduz nos meus sentimentos? Que estou apaixonado? Que me sinto inebriado ao teu lado e trôpego longe de ti? Que o ar escasseia, que o tempo não passa, que tudo parece vazio se imagino a vida sem ti? Tudo isto é a maior das verdades, mas será só isto o Amor? Creio que não…<br /><br />O Amor não é só a loucura permanente, os anseios, os desejos, os medos, a angústia no canto da boca. O Amor não é uma mera explosão de sentimentos que nos leva ao ar e nos deixa cair sem sequer que nos apercebamos como lá chegámos, de onde viemos e para onde vamos. E olha que sinto tudo isso…E isso também é parte do Amor. Mas nunca poderei resumir o Amor a apenas isso.<br /><br />Mas então o que haverá de mais importante do que essa palpitação absurda que toma conta de nós? O que tem o Amor de mais intenso, mais cativante, mais enlouquecedor, mais rico? Julgo que a resposta não poderá ser dada com base na importância ou na intensidade, mas sim no complemento. O que complementa essas emoções, todas elas maravilhosas, que faz do AMOR o AMOR???<br /><br />O Amor também é firme, forte, inflexível e seguro. O Amor também é, ou deveria ser, capaz de enfrentar as tormentas sem perder o leme, sem perder o rumo, sem perder o destino que é o próprio AMOR. Amar também é ter a noção que nada derrubará esse Amor. Mas tudo muda? Tudo! O Amor muda, as pessoas mudam, mas o verdadeiro AMOR não morre. O verdadeiro Amor está entranhado na nossa pele, no nosso corpo, na nossa Alma e na nossa vida. O verdadeiro Amor é parte de nós e nós somos parte dele. Nada nos separará enquanto tivermos vida. E depois desta, quando esta acaba, ainda assim persistirá esse Amor.<br /><br />É fácil Amar quando nos sentimos apaixonados, quando todos os nossos sentidos – aqueles que mais nos desviam o verdadeiro Amor – nos pedem a pessoa Amada, quando os nossos olhos procuram algo, quando os nossos desejos buscam por esse ente que nos parece único na vida, quando a nossa boca pede aquela boca. Mas não é isso o Amor? Em parte sim, mas continuo insatisfeito. Isso tudo, por si só, não é o verdadeiro Amor.<br /><br />O Amor tem algo mais. O Amor tem uma capacidade de perdão superior à da dor do sofrimento. O Amor Ama mesmo quando os sentidos parecem perdidos. O Amor vive mesmo quando a razão nos diz o contrário. O Amor não depende da pessoa Amada. O Amor não depende sequer de vivermos esse Amor. O Amor sobrevive a tudo, até à própria morte. O Amor é eterno e nunca morre.<br /><br />Por isso o Amor também é calma. Por isso o Amor também é PAZ. Por isso o Amor é plenitude e tranquilidade.<br /><br />O que é então o Amor? O Amor é tudo isto. O Amor é um somatório de experiências, emoções, sentimentos, certezas, loucuras e calmarias. O Amor não é só algo que se sente, mas também algo que se vive, algo que se constrói, algo que dura, algo que permanece.<br /><br />Hoje diverti-me a pensar numa analogia para o Amor. E descobri que o Amor é como a construção de uma casa. De nada adianta pensarmos só na decoração, que nos encanta, nos sensibiliza, nos toca os sentidos. Se as paredes tiverem humidades logo surgirão as infiltrações.<br /><br />O Amor são as vigas, os alicerces e as paredes que sustentam a construção, os acabamentos que aperfeiçoam as impurezas, as portas que nos abrem para o Mundo, os retratos que fazem parte da nossa vida e do nosso Amor, a decoração que nos alegra a vida, os móveis que nos fazem sentir confortáveis, os electrodomésticos que nos facilitam a vida e a cama onde sonhamos.<br /><br />De nada vale ao Amor estar incompleto. Viver no sonho de uma casa sem móveis não é confortável. Sem tecto é frio. Sem alicerces tudo se perde. Sem decoração tudo é tão triste. Sem janelas não se respira. Sem cama nunca será possível sonhar…<br /><br />Assim, correndo o risco de ter sido longo demais, profundo demais ou incompreensível demais, concluo da forma mais fácil, lógica e óbvia.<br /><br />AMO-TE…MUITO…<br /><br />Obrigado por seres parte de mim e da minha vida…Poeta Aprendizhttp://www.blogger.com/profile/16147932499319597906noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7592367.post-72044686429589558662009-01-26T10:51:00.002-08:002009-01-26T10:54:08.986-08:00Pediste-me uma carta?Querida ,<br /><br />Há um tempo atrás escreveste-me a dizer que esperavas por cartas de Amor. Dirigidas a ti, escritas para ti, sentidas por tua causa.<br /><br />Desde o dia em que em escreveste que tenho pensado nesse pedido. Sabia que tinha de te escrever essa carta. Infelizmente o tempo disponível nem sempre tem permitido que eu me dedique a essa tarefa. Que precisa de inspiração, é certo, mas também atenção, dedicação e momento – se é que isso existe. Hoje tenho tudo comigo. Hoje estou pronto para te escrever uma carta. Se é de Amor ou não, veremos no final.<br /><br />O tempo vai passando por nós, pelas nossas vidas, chega quase a nos atravessar, obrigando-nos a mudar, moldando-nos e fazendo com que vivamos emoções diferentes, tempos diferentes e até Amores diferentes. Estes últimos tempos foram turbulentos, foram violentos emocionalmente, foram dolorosos por vezes, mas foram repletos de sentimentos, alguns bons, outros nem por isso. Mas a vida é assim mesmo. E eu acredito que só vale a pena viver se for com o coração na boca, se for com a emoção à flor da pele, se for apaixonado pela vida, pelo que esta nos traz e pelo que nos rodeia.<br /><br />Por tudo isto posso dizer que os últimos tempos têm valido a pena. Tempos esses que me têm inspirado mais do que outros, tempos esses que eu tenho vivido intensamente porque assim o sinto. Mas o tempo passa por nós. E leva-nos para outros tempos…<br /><br />Em outras alturas da minha (nossa) vida, deixei que o tempo me levasse para longe, deixei que o tempo levasse essas minhas emoções e esses meus sentimentos para longe, deixei que o tempo me tornasse distante. Só que agora são outros tempos, agora não tenho nem quero mais tempo, agora quero aproveitar o tempo que me resta, seja ele qual for e quanto for.<br /><br />Por isso fincarei os pés e não arredarei um só milímetro. Usarei de todas as forças que tenho e até das que não tenho para não perder um só segundo, um só momento, uma só fracção da emoção que quero, devo e tenho de viver. Estou pronto para pagar o preço de sentir assim – há um preço, sabias? – e, assim mesmo, não temerei nunca vir a sofrer, pois até esse sofrimento fará mais sentido do que me deixar levar pelo tempo e me estagnar algures por aí.<br /><br />Queria que me Amasses. Que me Amasses apaixonadamente. Que te sentisses perdida sem mim. Que te faltasse o ar longe de mim. Queria fazer-te voar quando ao teu lado. Queria fazer com que sonhasses acordada. Queria provocar tempestades e trovões. Já não me chega gostares de mim e da minha companhia. Isso era noutros tempos…<br /><br />Não me chega saber que temos uma vida em comum. Não me chega sentir o calor do teu corpo se a tua Alma não se incendeia. Não quero a tua presença se o teu coração vagar lá longe e o teu corpo apenas espera o tempo a passar…<br /><br />O Amor é engraçado…E é um ciclo vicioso. Para cada gesto há sempre um retorno. É como uma semente lançada que se transforma em flor. Claro está que tudo será mais fácil quando o terreno é fértil. Assim, quando se tem essa sorte, o trabalho é menor. Quando assim não é, há que arar, regar e semear tantas vezes quantas possíveis. Mais cedo ou mais tarde…esse trabalho dará os seus frutos. No Amor ainda mais será assim.<br /><br />Pretendo pois lançar mais e mais sementes e trabalhar arduamente para que nesse coraçaozinho surjam as flores mais bonitas do Mundo. Sei que terei sempre sucesso nesta tarefa, mesmo que não venha a ser eu a colher as flores…<br /><br />Com um grande beijinho<br /><br />P.Poeta Aprendizhttp://www.blogger.com/profile/16147932499319597906noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-7592367.post-41456096254387857332009-01-20T07:59:00.002-08:002009-01-20T08:00:28.820-08:00Esquece o meu nomeMinha Querida,<br /><br />Esquece o meu nome e tudo o que ele representa. Esquece o meu rosto, as minhas feições, os olhos ternos com que tantas vezes te fitei. Esquece as minhas mãos e os meus braços e todos os momentos, se os houve, em que neles te enlacei. Esquece o meu sorriso, aquele sorriso quente e sentido de quem se sentia feliz ao teu lado. Esquece tudo aquilo que me liga ao Mundo e que, por ironia do destino, nos separa.<br /><br />Mas lembra-te do Amor que te tenho, que te devoto, que te prometo. Lembra-te das palavras que eu procuro loucamente para loucamente te mostrar o quanto te Amo. Lembra-te dos sonhos que me fizeste sonhar, que te fiz sonhar, que sonhámos em conjunto. Lembra-te do Mundo que criámos para poder sobreviver ao Mundo frio que nos rejeita. Lembra-te de mim. Daquilo que sou e não daquilo que pareço.<br /><br />Faças o que fizeres, caminho para ti. Inalteradamente para ti.Poeta Aprendizhttp://www.blogger.com/profile/16147932499319597906noreply@blogger.com1